sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista Tradução livre do Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista. Documento escrito por vários cientistas internacionais renomados que defendem a existência da Vida Após a Morte e a união da ciência com a espiritualidade. Versão Original do documento pode se encontrada em: http://opensciences.org/about/manifesto-for-a-post-materialist-science Autores Alexandre e Flávia. http://luzesdobem.com/blog/ *** ________________________________________ Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista Nós somos um grupo de cientistas conhecidos internacionalmente, vindos de uma variedade de campos da ciência(Biologia, Neurociência, Psicologia, Medicina, Psiquiatria) e participamos de uma conferência internacional sobre a ciência pós materialista, espiritualidade e sociedade. A conferência foi organizada por Gary E. Schwartz, PhD, Mário Beauregard, PhD, Universidade do Arizona e Lisa Miller, PhD, Universidade de Columbia. A conferência foi realizada no Rancho Canyon em Tucson, Arizona entre 7 e 9 de Fevereiro de 2014. Nosso propósito foi discutir o impacto da ideologia materialista na ciência e a emergência do paradigma pós-materialista para a ciência, espiritualidade e sociedade. Nós chegamos às seguintes conclusões: • A visão de mundo científica moderna é predominante baseada em suposições fortemente associadas a física clássica. Materialismo – A Ideia de que a matéria é a única realidade – é uma dessas suposições. A suposição relacionada é reducionismo, uma noção de que coisas complexas podem ser entendidas reduzindo-as a interações de suas partes, ou a coisas mais fundamentais, mais simples, tais como partículas minúsculas de matéria. • Durante o Século 19, estas suposições limitadas transformaram-se em dogmas, e se transformaram em um sistema de crença ideológico que veio a ser conhecido como “Materialismo Científico”. Este sistema de crença prega que a mente nada mais é que fruto da atividade cerebral e que nossos pensamentos não podem ter qualquer efeito sobre nossos cérebros e corpos, nossas ações e nosso mundo físico. • A ideologia do materialismo científico tornou-se dominante na academia durante o século 20. Tão dominante que a maioria dos cientistas começaram a crer que era baseada em evidências empíricas estabelecidas e representavam a única visão de mundo racional. • Métodos científicos baseados na filosofia materialista têm sido altamente bem sucedidos, não só em aumentar a nossa compreensão da natureza, mas também em trazer um maior controle e liberdade através de avanços na tecnologia. • Entretanto, o domínio quase absoluto do materialismo no mundo acadêmico tem limitado seriamente a ciência e dificultado o desenvolvimento do estudo científico da mente e da espiritualidade. A Fé nessa ideologia como o único modelo de explicação da realidade tem compelido cientistas a negligenciar o assunto a uma dimensão subjetiva da experiência humana. • A Ciência é antes de tudo um método não dogmático, de mente aberta, para aquisição de conhecimento sobre a Natureza, por meio da observação, investigação experimental e explicação teórica de fenômenos. Sua metodologia não é sinônimo de materialismo e não deve ser contaminada por quaisquer crenças particulares, dogmas ou ideologias. • No fim do Século 19, físicos descobriram fenômenos empíricos que não poderiam ser explicados pela física clássica. Isto levou ao desenvolvimento, durante os anos 20 e início dos anos 30, de um novo ramo revolucionário da Física chamado de Mecânica Quântica. A Mecânica Quântica questionou os fundamentos materiais do mundo, mostrando que átomos e partículas subatômicas não são objetos de fato sólidos. – Eles não existem em locais e momentos fixos definidos. Mais importante, A Mecânica Quântica introduziu explicitamente a mente em sua estrutura conceitual básica, uma vez que foi descoberto a partícula sendo observada e o observador – O Físico e o método usado para observação – estão conectados. De acordo com uma interpretação da Mecânica Quântica, este fenômeno implica que a consciência do observador é vital para a existência dos eventos físicos sendo observados, e que os eventos mentais podem afetar o mundo físico. Os resultados de experiências recentes dão apoio a esta interpretação. Estes resultados sugerem que o mundo físico já não é o componente principal ou único da realidade, e que esta não pode ser totalmente compreendida, sem fazer referência à mente. • Estudos psicológicos mostraram que a atividade mental consciente pode às vezes influenciar o comportamento e que o valor preditivo e explicativo de certos fatores tais como crenças, objetivos, desejos, e expectativas é muito alto. Além do mais, pesquisas em psiconeuroimunologia indicam que nossos pensamentos e emoções podem afetar de maneira marcante a atividade dos sistemas fisiológicos(tais como, imunológico, endócrino, cardiovascular) conectados ao cérebro. Em outros aspectos , os estudos de neuroimagiologia de auto-regulação emocional , psicoterapia , e o efeito placebo demonstram que os eventos mentais influenciam significativamente a atividade do cérebro. • Os Estudos dos também chamados “Fenômenos Psi” indicam que podemos às vezes receber informações significativas sem o uso dos sentidos comuns e de maneiras que transcendem as restrições habituais de espaço e tempo. Sendo assim, a pesquisa psi demonstra que nós podemos influenciar – à distância – dispositivos físicos e organismos vivos(incluindo outros seres humanos). A pesquisa também mostra que mentes distantes podem comportar-se de maneira a não estar localmente correlacionadas, ou seja as correlações entre mentes remotas hipoteticamente não precisam estar ligadas(não estão associadas a qualquer sinal energético conhecido), as comunicações são absolutas(não perdem intensidade proporcionalmente à distância) e são imediatas(parecem ser simultâneas). Estes eventos são tão comuns que não podem ser vistos como anomalia nem como exceções às leis naturais, mas apenas como indicadores da necessidade de um quadro explicativo mais amplo que não pode ser baseada exclusivamente no materialismo. • A atividade mental consciente podem ser experimentada na morte clínica durante um ataque cardíaco(São as também chamadas “Experiências de Quase Morte(EQM)”. Algumas pessoas que experimentaram uma EQM relataram percepções verídicas fora do corpo(isto é, percepções que podem ser comprovadas). Pessoas que passam por uma EQM também relatam experiencias espirituais durante a evento disparado por por conta de um ataque cardíaco. • Experimentos controlados em laboratório documentaram que médiuns(pessoas que alegam poder se comunicar com mentes de pessoas que estão fisicamente mortas) habituados a pesquisa puderam, às vezes, obter informações precisas sobre indivíduos falecidos. Isto fortalece ainda mais a conclusão de que a mente pode existir separada do corpo. • Alguns cientistas e filósofos inclinados ao Materialismo se recusam a reconhecer estes fenômenos porque eles não estão de acordo com a sua concepção exclusiva do mundo. A rejeição às pesquisas que transcendem o materialismo ou a recusa em publicar resultados científicos que extrapolem os limites desta ideologia estão em contradição com o verdadeiro espírito da pesquisa científica, ou seja os dados empíricos devem sempre ser tratados de modo adequado. Dados que não satisfazem às teorias prediletas ou a crenças não podem ser descartados a priori. Tal rejeição é do reino da ideologia, não da ciência. • É importante perceber que os fenômenos PSI, EQM’s, e evidências recorrentes oriundas de médiuns honestos e investigados parecem anormais apenas quando vistos por meio das lentes do materialismo. • Além disso, teorias materialistas falham ao tentar elucidar como o cérebro pode gerar a mente, e elas não podem contar com as evidências empíricas aludidas neste manifesto. Esta falha nos diz que agora é o momento de nos libertamos das amarras e vendas da velha ideologia materialista, para que possamos abraçar um paradigma pós-materialista. • De acordo com o paradigma pós-materialista: o A mente representa um aspecto da realidade tão primordial quanto o mundo físico. A mente é fundamental no Universo, isto é, ela não pode ser derivada da matéria e reduzida a algo mais básico. o Há uma profunda inter-conectividade entre a mente e mundo físico. o A mente pode influenciar o estado do mundo físico, e operar de modo não local, isto é, ela não está confinada a pontos específicos no espaço, tais como cérebros e corpos, nem a pontos específicos no tempo, tais como o presente. Uma vez que a mente pode influenciar o mundo de modo não local, as intenções, as emoções e os desejos de um experimentador podem não estar completamente isolados dos resultados experimentais. o EQM’s em ataques cardíacos sugerem que o cérebro atua como um transceptor da atividade mental, isto é, a mente pode funcionar por meio do cérebro,mas não produzida por ele. EQM’s que ocorrem por meio de ataques cardíacos, em conjunto com as evidências de médiuns pesquisados sugerem a sobrevivência da consciência e a existência de outros níveis da realidade diferentes do físico. o Cientistas não devem ter medo de investigar a espiritualidade e experiências espirituais, uma vez que elas representam um aspecto central da existência humana. • A Ciência Pós-Materialista não rejeita as observações empíricas e o grande valor das conquistas científicas alcançadas até agora. Ela procura expandir a capacidade humana para melhor entender as maravilhas da natureza, e no processo redescobrir a importância da mente e espírito como sendo parte da fábrica central do universo. O Pós-materialismo inclui a matéria, que é vista como uma base constituinte do universo. • O Paradigma Pós-Materialista tem profundas implicações. Ele altera fundamentalmente a visão que nós temos de nós mesmos, nos dando novamente a nossa dignidade e força, como humanos e cientistas.. Este paradigma promove valores positivos como compaixão, respeito e paz. Ao enfatizar uma profunda conexão entre nós e a natureza em geral , o paradigma pós-materialista também promove a consciência ambiental e a preservação da nossa biosfera. Além disso, não é uma visão nova, mas apenas esquecida, pode ser a pedra angular da saúde e bem-estar, como tem sido percebido e cultivado em práticas mente-corpo-espírito antigos,nas tradições religiosas e abordagens contemplativas. • O deslocamento da ciência materialista para a ciência pós-materialista pode ser de vital importância para evolução da civilização humana, pode ser ainda mais crucial do que a transição do geocentrismo para o heliocentrismo. Nós convidamos vocês, cientistas do mundo, a ler o Manifesto Por Uma ciência Pós-Materialista e subscrevê-lo. Para maiores informações, acessar: http://opensciences.org/ O Manifesto por Uma Ciência Pós-Materialista foi preparado por Mario Beauregard, PhD (University of Arizona), Gary E. Schwartz, PhD (University of Arizona), and Lisa Miller, PhD (Columbia University), in collaboration with Larry Dossey, MD, Alexander Moreira-Almeida, MD, PhD, Marilyn Schlitz, PhD, Rupert Sheldrake, PhD, e Charles Tart, PhD.
A Comissão de Milão e os Estudos sobre a Médium Eusápia Paladino – Parte I Médium Eusápia Paladino Em 1892, época em que as pesquisas em torno dos fenômenos espirituais, notadamente os fenômenos de efeitos físicos, era extremamente profícua, uma comissão composta por alguns dos sábios mais gabaritados da época em diversos ramos do conhecimento científico e filosófico se reuniu em Milão, na Itália, para realizar estudos em torno da médium Eusápia Paladino, uma das médiuns mais conhecidas do seu tempo,e o resultado desse estudo foi publicado em um relatório, disponibilizado em sua forma integral no livro “Fatos Espíritas” , da editora FEB. O relatório é muito interessante e mostra a opinião de tais pesquisadores em torno dos mais diversos fenômenos espirituais que puderam presenciar. Assim começa o relatório: “Tomando em consideração o testemunho do Professor César Lombroso sobre os fenômenos mediúnicos que se produzem por intermédio da Sra. Eusápia Paladino, os abaixo assinados reuniram-se em Milão para fazer com ela uma série de estudos tendentes a verificar esse fenômenos, submetendo-a a experiências e a observações tão rigorosas quanto possíveis. Houve ao todo dezessete sessões, que se realizaram na residência do Sr. Fínzi, (Rua do Mont de Piété), das 9 horas à meia-noite. A médium, convidada para essas sessões pelo Sr. Aksakof, foi apresentada pelo Cavalheiro Chiaia, que assistiu somente a terça parte delas e quase unicamente as primeiras e menos importantes. À vista do ruído produzido na imprensa e das diversas apreciações feitas a respeito da Sra. Eusápia e do Cavalheiro Chiaia(1), resolvemos publicar, sem demora, esses resumido relatório de todas as nossas observações e experiências. Antes de começar, notaremos que os resultados obtidos nem sempre correspondem à nossa expectativa, não porque não tenhamos, em grande quantidade, fatos, em aparência ou realmente importantes e maravilhosos; mas na maioria deles não pudemos aplicar as regras da arte experimental, que em outros campos de observação são consideradas necessárias para chegar a resultados certos e incontestáveis. A mais importante dessas regras consiste em mudar um por um os modos de experimentação, de maneira a descobrir a verdadeira causa, ou pelo menos as verdadeiras condições de todos os fatos. Ora, é precisamente sob esse ponto de vista que as nossas experiências parecem ainda incompletas. É verdade que muitas vezes a médium, para provar a sua boa fé, propôs espontaneamente mudar alguma particularidade de uma ou de outra experiência e, muitas vezes, ela mesma tomou a iniciativa dessas mudanças (…) *** (1) – As difamações e agressões comuns a todos àqueles que ousam ir contra as convenções estabelecidas. Seguimos, agora, com os relatos dos diversos fenômenos observados. I – Fenômenos observados à luz Movimentos de objetos a distância sem contato a) Movimentos espontâneos de objetos: Esses fenômenos foram observados vários vezes durante as nossas sessões; freqüentemente uma cadeira, colocada para esses fins, não distante da mesa, entre a médium e um dos seus vizinhos, começou a mover-se e, algumas vezes, se aproximou da mesa. Um exemplo notável deu-se na segunda sessão, sempre em plena luz: uma pesada cadeira (10 quilogramas), que se achava a um metro da mesa e por trás da médium, aproximou-se do Sr. Schiaparelli, que estava sentado perto da médium; ele levantou-se para tornar a colocá-la no lugar; mas, apenas tinha sentado, a cadeira veio de novo colocar-se junto dele. Mesa Levitando b) Movimento da mesa sem contacto: Desejávamos obter esses fenômenos. Para isso, a mesa foi colocada sobre roldanas, os pés da médium foram vigiados e todos os assistentes fizeram uma cadeia com as mãos, inclusive a médium. Quando a mesa começou a mover-se, levantamos todos as mãos, sem romper a cadeia, e a mesa, assim isolada, fez vários movimentos. Essa experiência foi repetidas várias vezes. c) Movimento da alavanca de uma balança: Esta experiência foi feita, pela primeira vez, na sessão de 21 de setembro. Eusápia Paladino ao centro e a mesa levitando Depois de ter sido verificada a influência que o corpo da médium exercia sobre a balança, enquanto nela estava sentada, quisemos observar se essa experiência poderia ter bom êxito, à distância. Para isso, a balança foi colocada por trás da médium sentada à mesa, de tal modo que a plataforma estivesse a 10 centímetros da sua cadeira. Pôs-se, em primeiro lugar, a barra do seu vestido em contato com a plataforma; a alavanca começou a mover-se. Então, o Sr. Broffério deitou-se no chão e, segurando a barra do vestido, verificou que ela não estava perfeitamente direita; depois voltou ao seu lugar. Continuando os movimentos com bastante força, o Sr. Aksakof deitou-se no chão, por trás da médium, isolou completamente a plataforma da barra do vestido, dobrou este por baixo da cadeira e certificou-se, com a mão, de que o espaço estava perfeitamente livre entre a plataforma e a cadeira. Enquanto ele estava nessa posição, a alavanca continuava a mover-se e a bater de encontro à barra de descanso, o que todos nós vimos e ouvimos. Uma segunda vez, realizou-se a mesma experiência na sessão de 27 de setembro, em presença do Professor Richet. Quando, depois de certa espera, o movimento da alavanca se produziu à vista de todos, batendo no descanso, o Sr. Richet deixou o seu lugar, perto da médium, e, passando a mão no ar e pelo chão entre a médium e a plataforma, certificou-se de que esses espaços estavam livres de qualquer comunicação, fio ou cordel. Pancadas e reprodução de sons na mesa Essas pancadas sempre se produziram durante as nossas sessões, para exprimir sim ou não; algumas vezes eram fortes e nítidas e pareciam ressoar na madeira da mesa; mas, como se notou, a localização do som não é coisa fácil e não pudemos fazer, a esse respeito, nenhuma experiência, à exceção de pancadas ritmadas ou diversas arranhadelas que produzíamos na mesa e que pareciam reproduzir-se, em seguida, no interior da madeira, mas fracamente. No próximo post, daremos continuidade ao relatório, esperamos que tenham gostado. Até a próxima.

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