quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

O problema dos 4 discursos. Olavo de Carvalho

https://youtu.be/F0MTNPeD-1w
7 de out. de 2014 Brasil - O Homem do Cavalo Branco Buraq foi o cavalo braco que levou o profeta Maomé aos céus Qual o planejamento global traçado pelos guardiões para a retomada das regiões do astral inferior e intermediário até os idos de 2036? Quem é o personagem profetizado por André Luiz como “o homem do cavalo branco”? Como serão os anos revolucionários de Saturno na década de 20? Como acontecerá a renovação a nível social e político no Brasil nos próximos anos? Todas essas questões estão respondidas integralmente no livro “Brasil: O Lírio das Américas”. No texto das linhas a seguir, extraído dessa obra lançada no início de setembro de 2014, todas essas questões são profundamente abordadas. O texto publicado nas próximas linhas estará também disponível em pdf, quem quiser apenas precisa pedir “pdf novo” no email: profecias2036@gmail.com O livro estará a venda, com suas 328 páginas em promoção até o dia 12 de outubro por R$ 37,12. Para acessar a promoção, basta clicar no banner abaixo até o dia 12. Eis os trechos de alguns capítulos a seguir: Capítulo V: Missão I – Américas e Brasil “Ainda com o mapa projetado holograficamente sobre a mesa, o Conselheiro continuou a explicação sobre como seria organizado a nível temporal todo aquele processo de retomada das colônias astrais: – Entre o final de 2012 e o final de 2017 realizaremos uma ampla ação sobre as regiões da América do Sul e Meso América. Aquelas amplas regiões continentais começaram a brilhar sobre o mapa, além de uma pequena região sobre o território dos Estados Unidos e outra pequena região ao Oriente do território russo. – Ao mesmo tempo – prosseguiu Jorge de Cristo – trabalharemos sobre dois importantes focos do astral inferior que ainda fomentam antigos conflitos da época da Guerra Fria, localizados na região do Monte Rushmore e de Karymsky. Por esse motivo algumas equipes de guardiões que já atuam na manutenção da segurança e da ordem na Rússia também começarão desde agora a trabalhar na missão das Américas. Em seguida a região do território russo começou a brilhar no mapa. – A partir de 2018 iniciaremos o trabalho de retomada nas regiões do astral inferior e intermediário da Rússia e após cinco anos, continuaremos com essa missão no território russo em conjunto com a região da Europa, até os idos de 2029. Após aquelas palavras do Conselheiro, novas áreas do mapa começaram a brilhar. – Entre 2029 e o final de 2035 todas as regiões da Ásia, a exceção da China e do Oriente Médio, incluindo toda a região de Israel serão áreas no astral inferior e intermediário retomadas pelos guardiões. Novamente o mapa começou a mostrar maior luz em outras áreas continentais, mas dessa vez era possível ver bem acima do mapa uma pequena pedra, como se fosse uma pedra de mó: – Durante os primeiros meses de 2036 antes da queda do asteróide Apophis, as regiões localizadas no astral inferior e intermediário de Estados Unidos e China serão retomadas e todo o processo envolvendo o exílio planetário será completado. Encerradas as orientações, Jorge de Cristo, Anik e os demais guardiões começaram a traçar os detalhes finais da grande missão enquanto Jeremias chamou os encarnados em projeção consciente no recinto para complementar as últimas informações trazidas há poucos instantes sobre todo o cronograma dos guardiões para a ofensiva nas colônias astrais sob o controle de milícias trevosas nos próximos anos. – Perguntas? – questionou para os alunos com um largo sorriso Um deles pedindo a palavra perguntou a Jeremias: – E a África? Os guardiões não combaterão as milícias umbralinas nas regiões astralinas do continente africano? – Bem lembrado –respondeu ao jovem – Desde o final da Segunda Guerra Mundial os guardiões, médicos e socorristas a serviço do Grande Conselho ergueram diversas bases de operação, pois já estava programado após o final do grande conflito mundial na década de 40 que muitos dos milhões de almas envolvidas naquelas sangrentas batalhas teriam que reencarnar no continente africano, vivenciando expiações e provações kármicas pelas violências perpetuadas durante a guerra. Refletindo por alguns segundos, o guardião complementou: – Boa parte do astral inferior e intermediário do continente africano já está sob o controle dos guardiões, sendo que a partir da missão no Egito e nas Américas, novas políticas serão implementadas na África, tanto a nível físico como a nível espiritual. – Qual a natureza dessas políticas? – perguntei a Jeremias – Basicamente a retomada do complexo de pirâmides em Gizé permitirá um novo centro de comando dos guardiões fortalecido em uma região que terá em breve conflitos religiosos mais severos e daqui algum tempo problemas ainda mais intensos, ligados ao personagem profético descrito no Apocalipse e relatado também nas profecias de João XXIII e Nostradamus como o falso profeta, um homem que nasceu na África e que arrastará uma multidão de fiéis em apoio a futura aliança entre a ala radical islâmica e a China, isso já na década de 30. Com a base dos guardiões fortalecida em Gizé, poderemos controlar mais de perto a atuação dos espíritos belicosos, encarnados e desencarnados, ligados a esse futuro conflito. Após uma breve pausa, o gigante prosseguiu: – Por outro lado temos um grupo de espíritos mais brandos, que após severas provações e sofrimentos mostraram sincero desejo de mudança e a busca por uma vida melhor e mais justa. Por esse motivo também, o Brasil foi escolhido junto com as Américas do Sul e Central para receber a primeira ofensiva da operação mundial dos guardiões, pois é importante que já no amanhecer de década de 20, o Brasil tenha começado a investir na expansão do seu potencial na produção de alimentos e na utilização das suas amplas reservas aqüíferas, tornando-se verdadeiramente o celeiro do planeta e ajudando principalmente os nossos irmãos africanos. – Então o Brasil vai ajudar a África com água e comida Jeremias? – Perguntei – Muito mais do que isso meu amigo, o Brasil como você já sabe tem potencial como nenhum outro planeta para expandir sua área produtiva de alimentos, algo entorno a dez vezes a atual produção e, além disso, possui um clima semelhante à maioria do continente africano, que é o clima tropical. Dessa forma o Brasil ajudará com tecnologia e água, colaborando no desenvolvimento de técnicas de plantio, sobretudo de arroz e feijão, para que a fome chegue perto da erradicação na África. Observando atentamente as palavras do guardião, o jovem negro de cabelos curtos e olhos cor de mel aproveitou para complementar o raciocínio: – Certamente não foi por acaso que junto do Espiritismo a Umbanda também muito se desenvolveu em solo brasileiro. Nós brasileiros que aprendemos tanto com a sabedoria dos pais velhos e caboclos teremos em breve a oportunidade de levar não apenas o alimento e a água ao sofrido povo africano, mas também o conhecimento da vida espiritual e do saudável intercâmbio mediúnico com o mundo espiritual. Sob o olhar marejado dos olhos azuis do gigante negro, o jovem concluiu: – Países como Moçambique e Angola já falam português e, além disso, a cultura brasileira da alegria do futebol e da hospitalidade do seu povo é apreciada e reconhecida não apenas nesses dois países, como nos demais do continente africano. Enquanto muitas nações e povos estiverem brigando por questões políticas e religiosas, o Brasil construirá um caminho melhor muito em breve, com a ajuda dos guardiões, exterminando os extremismos políticos do seu Estado e sob uma bandeira de progresso e fraternidade, ajudará não apenas o seu próprio povo, mas também o povo africano, resgatando um karma secular com esta nação que teve quase cinco milhões de pessoas escravizadas para o solo brasileiro. Com água, alimentos, ajudando em técnicas de plantio, ajudando no desenvolvimento espiritual e também com políticas para combater doenças que ainda matam muito na África como o HIV, o Brasil resgatará positivamente esse karma. Feliz com a lucidez do seu antigo companheiro de batalhas agora encarnado como um mortal, Jeremias trouxe ainda uma conclusão interessante: – Não devemos esquecer que nesses tempos que precedem o grande exílio planetário, muitos espíritos desencarnados têm direito a sua derradeira oportunidade encarnatória, sendo que no Brasil e em muitos povos da África a taxa de natalidade é muito alta. Por esse motivo o Grande Conselho e os guardiões acreditam que ao possibilitarmos melhores condições para esses dois grandes povos, com menos fome, menos mortalidade e um pensamento religioso mais espiritualizado, conseguiremos construir ainda na Era de expiação e provas uma boa base para a futura civilização da Era de Regeneração, após os eventos do grande exílio planetário, permitindo que em vastas regiões no Brasil e na África, nações mais brandas e mais sintonizadas com a vibração da Era de Regeneração possam receber uma nova geração de espíritos que, em definitivo após os eventos do grande exílio, poderão construir verdadeiramente um mundo Regenerado sobre os escombros do velho mundo e seus velhos sistemas de guerra e materialismo, velharias que serão definitivamente enterradas. Sorri para o gigante e para o líder dos guardiões encarnado como um mortal: – Fantástico! Foi tudo meticulosamente planejado nos mínimos detalhes. Jeremias, sem perder o seu bom humor, respondeu: – Nada acontece sem um propósito há muito tempo estruturado José, você bem o sabe. A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo e de uma Olimpíada e logo em seguida uma Copa em território russo visa preparar essas nações para receber grande contingente de pessoas durante o auge dos conflitos da Transição Planetária na década de 30. Ponderando alguns segundos, o gigante então continuou: – Ambos os países nessa época serão territórios neutros, enquanto o Brasil ajudará com alimentos e conhecimento sobre a espiritualidade para os vizinhos próximos, como América do Sul, América Central e África principalmente, além de receber fugitivos dos povos em guerra vindos da Europa, Ásia e Oriente Médio, a Rússia ajudará prioritariamente os refugiados cristãos da Europa, fugindo das guerras e perseguições – Por isso os guardiões atuarão em conjunto na Europa e na Rússia e exatamente a partir do início de 2018, quando a Rússia receberá povos do mundo inteiro! – Exclamei para Jeremias – Exatamente José – concordou o gigante – a idéia dos guardiões é preparar essas regiões para que, quando os conflitos profetizados e necessários aos resgates coletivos da humanidade acontecerem, possamos ter o controle amplo das situações, evitando excessos e trabalhando para que todas as provações e resgates aconteçam segundo o histórico espiritual de cada espírito envolvido nessas lutas, encaminhando aqueles que desencarnarem tanto para a preparação em uma nova encarnação futura na Terra Regenerada como também aqueles que serão exilados, segundo a conseqüência dos atos do próprio livre arbítrio. Uma das alunas, acompanhando o raciocínio de Jeremias, perguntou: – Então o motivo dos guardiões deixarem Israel, Oriente Médio, EUA e China para o final é em razão dos países dessas regiões serem os protagonistas dos principais eventos do Armagedon? – Em parte, sim – respondeu – No caso do Oriente Médio e Israel, além de algumas regiões da Ásia é importante estabelecer uma base de controle no astral muito fortalecida para os eventos profetizados como o Armagedon. Mas no caso dos Estados Unidos e China precisaremos da grande energia que será gerada através do asteróide Apophis e do portal da estrela gigante azul que será novamente aberto nessa época. – Por qual motivo? – perguntei ao gigante – Após destruirmos a grande egrégora da “profecia 2012” – respondeu o guardião – teremos que lidar com duas outras grandes egrégoras que englobam egrégoras menores e que lutarão entre si, ferozmente, para impor o seu poder sobre toda a Terra. – respondeu-me – E quais são essas duas grandes egrégoras Jeremias? – perguntei novamente – Uma delas é a egrégora americana, fortemente ligada ao capitalismo, ao cristianismo e ao judaísmo. A outra egrégora é oposta, defende um sistema econômico e religioso que tenta sobrepujar a egrégora americana e atualmente está muito ligado a China, que busca afirmação como potência mundial e apesar de adotar muitas práticas consideradas capitalistas também adota posições de controle estatal, muito próximas do socialismo que existiu na antiga União Soviética. Da mesma forma essa egrégora contrária influencia os grupos mais radicais islâmicos. Ao longo dos próximos anos, até o auge dos eventos do exílio planetário, os guardiões lutarão para enfraquecer essas duas egrégoras, evitando que elas influenciem mais pessoas a sintonizarem com radicalismos de ideologias econômicas e religiosas, pois é nesse radicalismo e nas defesas apaixonadas de religiões e sistemas políticos, que está a raiz dos principais conflitos e da dificuldade das pessoas em construírem uma sociedade equilibrada, que coexista com as diferenças de pensamento sem que um grupo queira impor a sua doutrina econômica ou sua religião como a única e verdadeira, o que é tão somente uma forma de buscar a imposição de poder e controle sobre outro grupo ao invés de um compartilhamento coletivo visando o bem comum de todos. O jovem de cabelos curtos, pele negra e olhos cor de mel então concluiu: – Não seria exagero, então, supor que essas duas egrégoras são os principais alimentos da egrégora do Sol das Trevas. – Exatamente – concordou Jeremias – por esse motivo nós guardiões só conseguiremos “desligar” essas duas egrégoras quando desligarmos a egrégora do Sol das Trevas, exatamente no dia do juízo final, quando a pedra em chamas vinda do céu, deixando em seu rastro a imagem de um dragão vermelho com suas asas sendo precipitado ao chão cair no oceano Atlântico e ativar eventos significativos, sobretudo no território americano, como o grande terremoto na falha de San Andréas. Um dos alunos então perguntou o que provavelmente seria a dúvida de muitos ali presentes: – Mas porque vocês não aproveitam que desligarão a egrégora da “profecia maia” e já não desligam de uma vez essas duas grandes egrégoras? Sorrindo para o jovem e com toda a paciência, o gigante respondeu a questão: – Os guardiões desligarão a egrégora da “profecia 2012” simplesmente porque o prazo dela terá expirado após a passagem do dia 21 de dezembro, quando as pessoas perceberão que não aconteceu fim do mundo e nem entrada em uma Era nova e muito menos que as pessoas “ascensionaram” para quarta, quinta ou outra dimensão. Por essa razão é possível realizar o desligamento, pois as pessoas deixarão de alimentar essa egrégora. Já com as outras duas egrégoras não há como fazer isso agora, pois dois terços da humanidade são constituídos de espíritos que dificilmente não serão exilados. Caso desligássemos ou destruíssemos essas egrégoras agora, rapidamente elas “ressuscitariam” em virtude do farto combustível mental e ectoplasmático fornecido pelos encarnados e desencarnados sintonizados com essas brigas por poder, imposição das suas verdades filosóficas sobre a melhor doutrina econômica ou religiosa ou destruição daquilo ou daquele que enxerga como inimigo. Respirando profundamente para encerrar aquele assunto, o gigante negro de olhos azuis concluiu: – Nós guardiões achamos positivo que os encarnados tenham opiniões, defendam pontos de vista, mas com base em argumentos racionais e, sobretudo, que busquem ao menos tentar viver na prática aquilo que julgam como o melhor caminho para a economia e religião, da mesma forma dispostos ao debate, a troca de idéias com o objetivo de fomentar um crescimento coletivo e não apenas a imposição de retórica na busca por poder pessoal ou poder do grupo ao qual pertence para subjugar os “inimigos”. Por tudo isso o Grande Conselho também analisou que o Brasil deve ser em breve esse exemplo de uma nova sociedade, buscando a união na política e nas esferas sociais pelo bem comum do país, vencendo as diferenças e brigas pelo poder pessoal e partidário e começando a pensar mais, verdadeiramente, no bem coletivo e na verdadeira diminuição de problemas sérios como a distribuição de renda e a corrupção.” Observação: Pelo calendário chinês, 2026 será um ano de cavalo de fogo. O profeta Elias, que reencarnou como João Batista, foi levado aos céus sobre uma carruagem de fogo, puxada por cavalos de fogo. Capítulo XI: Os Anos de Saturno “Saturno a cada 30 anos aproximadamente entra em Capricórnio, no passado recente esteve entre 1929 – 1932 (grande depressão e eleição no Brasil de Getúlio Vargas), 1958-1961 (período que o Brasil esteve entre uma guerra civil e a ditadura), 1988-1991 (nova constituição e eleição do presidente Collor que sofreria impeachment no ano seguinte). Em 2017 até 2052 entraremos em um período de 36 anos regidos por Saturno conhecido como “o pai severo”, “o senhor do karma”, “a foice de chumbo”. Tanto nos anos regidos por Saturno (como por exemplo, 2013 e 2017) como nos grandes períodos regidos por esse planeta (2017-2052) tudo aquilo que precisa ser destruído para uma nova e melhor reconstrução é, literalmente, arrancado pela foice de Saturno, o que explica o ápice da transição planetária exatamente no meio deste grande período, em 2036. E com Saturno passando por Capricórnio (2018-2020), seu signo regente, sua ação é ainda mais realçada. Teremos a força de Saturno duplamente fortalecida nesse período, tanto pela presença no signo regente (2018-2020) como pela presença no grande ciclo de 36 anos regido por Saturno entre 2017 e 2052. No último grande período de 36 anos em Marte (1909 – 1945) conhecido como “o deus da guerra” tivemos exatamente as duas grandes guerras, sendo que a última delas terminou exatamente ao fim desse período astrológico. No último grande período de 36 anos da Lua (1945 – 1981) conhecida como “a grande mãe”, a sustentação emocional, tivemos exatamente o processo de liberação feminina e o “baby boom” com um espantoso crescimento da população mundial Estamos atualmente no grande período de 36 anos do Sol (1981-2017) conhecido como “o senhor do palco”, o rei, o líder, que marcou a ampla disseminação das artes em geral com a internet (livros, vídeos, músicas) e durante um período de 20 anos (1988-2008) a existência de uma única superpotência mundial como “o líder do mundo”. À medida que nos aproximamos do período de Saturno, a nação americana perderá cada vez mais sua força de atuação, período astrológico que inclusive é mencionado de forma velada no livro do Apocalipse sobre a “ceifa” e o cavaleiro “Morte” ambos profundamente ligados ao símbolo da foice que representa Saturno: "Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante ao filho do homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu! E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada." (Apocalipse 14:14-16) Mas existe um astro na Astrologia que faz uma reformulação ainda mais profunda do que Saturno, pois atua a nível social de forma mais ampla devido a sua órbita mais alongada: trata-se de Plutão. Se Saturno destrói a casa para construir uma nova dos seus escombros, Plutão destrói a casa, as lembranças da casa e não apenas constrói uma nova casa, mas uma casa totalmente diferente daquela que foi demolida para deixar clara a total mudança que realizou. Por volta de fevereiro de 2024, Plutão entrará em Aquário. De 2014 até 2024 Plutão estará em Capricórnio, potencializando ainda mais as mudanças de Saturno, visto que Capricórnio é o signo regido por Saturno. Conseguem compreender o significado de Saturno e Plutão, entre 2018 e final de 2020 no signo regido por Saturno e no grande período de 36 anos de Saturno? Resumo em uma palavra: Revolução. *** Quando a revolução francesa começou, em julho de 1789, foi a última vez que Plutão também esteve em Aquário e ali permaneceu até os idos de 1798, quando as tropas napoleônicas invadiram os estados papais e prenderam o então papa Pio VI, dando início ao processo que culminou em 1870 com o fim dos estados papais. Entre maio e outubro de 2035, Plutão iniciará um movimento retrógrado e ficará nos mesmos 18 graus de Aquário quando foi iniciada a revolução francesa, enquanto que esse período de 5 meses em 2035 demarcará a aliança entre americanos e russos para combater a aliança entre os chineses e ala radical islâmica e que culminará com a batalha em Megido no ano de 2036, como foi amplamente mostrado no livro A Bíblia no 3 º Milênio, na análise das profecias de Parravicini, João XXIII e Nostradamus.” Capítulo XI.I – Ragnarök: A Revolução Brasileira “Concordei atentamente com as palavras do guerreiro, claramente sendo intuído por alguns dos nobres espíritos presentes no salão ao redor da mesa arredondada. – E quais são as duas opções desse processo revolucionário Jeremias? – A pior das opções – esclareceu-me – é que o antigo espírito belicoso dos revolucionários franceses encarnados no Brasil, algo próximo a quatro milhões de almas, inflame a sociedade de tal maneira que devido a manutenção do cenário polarizado na política entre duas forças partidárias brigando pelo poder e não conseguindo formar um governo de coalizão, ao mesmo tempo mantendo forte aparelhamento e gastos com a máquina governamental para conseguir apoio político no Legislativo e lutando ferozmente pelo poder político ao invés do bem do Estado, tenhamos o aumento da corrupção, o desgaste ainda maior do sistema político e severos problemas econômicos que impulsionarão uma terrível revolução semelhante a acontecida na época da Revolução Francesa, entre os anos de 2020 e 2022. Tal processo sangrento unirá setores da classe média, militares e membros do judiciário no combate de forma impiedosa a todo tipo de corrupção e controle do Legislativo e Executivo, através de uma presidência compartilhada entre três membros: um da esfera militar, um da esfera judiciária e um da esfera popular, criando um governo de coalizão popular, limitando o poder do Legislativo e aprovando reformas necessárias. Um cenário difícil que atrasaria em dez anos o processo de transformação política e social do país, pois seria necessário reconstruir novamente toda a democracia a partir do zero. Olhei de forma atenta para Jeremias e Anik e conclui: – Realmente o Brasil precisava ser o primeiro, junto com as Américas, a receber o valoroso auxílio dos guardiões se ainda há esperança de ser a pátria do Evangelho. Se o processo de mudanças está caminhando, através do auxílio dos guardiões e com o apoio do Grande Conselho, qual será o melhor cenário, ou aquilo que está planejado pelos guardiões como um caminho melhor para o Brasil? Anik então trouxe importantes considerações sobre o tema: – O melhor cenário é conseguirmos colocar fim, já na próxima eleição presidencial, à polarização das duas grandes forças políticas do país, através de alguém que tenha amplo apoio popular e que consiga transitar entre essas duas forças políticas, com chance de criar um governo de coalizão. A partir do sucesso neste ponto, a outra questão importante é fortalecer a democracia representativa, unindo os interesses populares ao trabalho realizado no Legislativo, diminuindo assim a corrupção no Governo e permitindo mecanismos mais eficazes de fiscalização das Câmaras Legislativas. Sob o meu olhar atento, Anik e Jeremias trouxeram vasta gama de informações sobre esses acontecimentos futuros planejados para o país: A insatisfação da população com os desmandos, corrupção, desigualdade chegará a tal ponto que a população buscará uma nova forma de protestar, livre de partidarismos políticos. Diversos ramos da sociedade se unirão buscando uma reforma política profunda, ou seja, mudar o sistema político existente no país, na tentativa de criar uma democracia representativa do povo, na qual todos os partidos se comprometam por um pacto em prol do país, acima de interesses pessoais ou partidários. Obviamente tal proposta sofrerá resistência de alguns segmentos políticos e sociais, interessados em manter a concentração de poder, e será exatamente nesse ponto que a sociedade lutará com maior afinco por essa ampla reforma. Quando a violência estiver numa crescente, diante da insatisfação de alguns ramos da população interessados na volta da concentração do poder político nas forças que antes utilizavam cargos políticos e comissionados como moeda de troca, surgirá um movimento dentro do Exército, de apoio às manifestações e reformas políticas populares e democráticas. O mundo passará, nessa época, por um cenário de lutas e conflitos e o país sentirá a o anseio de valorizar sua força militar ao mesmo tempo a própria segurança interna, em virtude dos problemas com violência e drogas. Esse anseio aproximará segmentos da população e o Exército na luta por reformas políticas serem realizadas no Legislativo. Um jovem soldado, negro, montado em um cavalo branco será o líder dessa aliança, que inicialmente contará em sua maioria com jovens soldados e jovens adultos das forças armadas. Tal movimento crescerá e ganhará força quando próximo das eleições presidenciais, de 2018 ou 2022, receber o apoio de vários membros do Judiciário. Será escolhida uma mulher, com carreira no judiciário, para ser a representante dessa aliança e concorrer as eleições, tendo amplo apoio do Judiciário, do Exército e de vários ramos da sociedade, ela será livre de partidarismos e lutas políticas e após eleita, implementará o novo pacto político dentro da democracia brasileira, tendo como principal objetivo combater a corrupção Nesse pacto político, todos os partidos debaterão e traçarão metas a serem cumpridas pelos próximos 20 anos após a eleição dela. Regras claras para a política, como a proibição da reeleição consecutiva, seja de um mesmo político ou partido para qualquer cargo executivo serão aprovadas com o objetivo de fortalecer a democracia e evitar que partidos ou políticos utilizem qualquer brecha legal para tentar a perpetuação em mandatos políticos, regras que evitem ou tentem diminuir a briga pelo poder e o uso da máquina pública em benefício próprio para manter determinado partido ou político eternamente no poder. Durante duas ou três eleições, essa mulher vinda do Judiciário e o soldado revolucionário do cavalo branco terão forte apelo político e popular, assim como outras pessoas do Judiciário, do Exército e da sociedade desvinculadas de lutas partidárias. Tal pacto político ou nacional, como ficará conhecido no futuro, proporcionará mais voz aos diversos ramos da sociedade, sendo que no futuro existirá um ministério exclusivamente para receber, debater e responder a propostas sobre melhoria de problemas regionais, municipais e estaduais, integrando mais as prefeituras, governos e o Executivo. Tal configuração de poder facilitará a aprovação de amplas reformas, como a reforma tributária. Profundas mudanças no sistema econômico acontecerão durante esse período e de certa forma serão favorecidas pelo temor de boa parte da população, ao observar as crises econômicas na Europa, assim como os conflitos armados no Oriente Médio e nas Américas, até mesmo nos Estados Unidos, que precisarão lutar para manter a coesão do seu próprio território, em virtude de lutas internas entre democratas e republicanos em diversos estados confederados. Três serão as principais reformas: reforma tributária, reforma política e reforma orçamentária. Os três principais pilares serão: educação, saúde, segurança O Brasil investirá como nunca antes visto, na agricultura, na estruturação de ferrovias, rodovias e portos, em obras de saneamento do esgoto, levando água para todo o nordeste e fazendo florescer no seio do povo nordestino uma das maiores regiões de agricultura do planeta. Incentivos para empresas e pessoas impulsionarão uma migração em massa para as cidades de Mato Grosso e Goiás, com o intuito de “desinchar” algumas capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, uma preparação para o futuro do país, que assim como os outros países do planeta sofrerá pesados danos na sua costa litorânea durante os eventos profetizados no Apocalipse para a década de 30. *** Um ciclo tão virtuoso será iniciado já na década de 30 que serão atraídos profissionais de várias partes do mundo: China, Europa, América do Sul, o Brasil será reconhecido como o motor, o celeiro do mundo e será conhecido como o coração do mundo, em virtude do formato do seu território ser semelhante a um coração e agir como um verdadeiro motor, celeiro de alimentos, oportunidades e através dessa vinda de milhares de pessoas de outros cantos do Globo ensinará sobre a mediunidade, a espiritualidade e cumprirá assim a profecia sobre a pátria do evangelho. Um pouco antes do grande ápice em 2036, Brasil, Chile, Argentina e Uruguai terão laços ainda mais estreitos e após os grandes eventos esses quatro países formarão um único e grande bloco de irmãos, que será conhecido como a União do Sul que ajudará de forma decisiva na reconstrução das áreas afetadas no resto do mundo, levando alimento e consolo espiritual aos necessitados.” Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook: https://www.facebook.com/josemaria.alencastro2036 Fórum Profecias 2036: http://www.profecias2036.com.br/forum/ José Alencastro às 15:46

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

#74 [Café] Geraldo Campetti e Victor Hugo - O Espiritismo e a NOVA GERAÇÃO

4º CongreMOVE: CARTA ABERTA da Juventude Espírita.

4º CongreMOVE. Palestra: PANORAMA DA CRISE ÉTICO-ECOLÓGICA.

4º CongreMOVE: MOMENTO 3 (noite)

4º CongreMOVE: MOMENTO 2 (tarde)

4º CongreMOVE: MOMENTO 1 (manhã)

[MOVECHAT #11 - ESPECIAL VEGETARIANISMO NA CASA ESPÍRITA] - Episódio 3

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

4ª SEMANA MARIA VIRGINIA e J. HERCULANO PIRES I 27/09 - Arigó

5 - A CONEXÃO COM O SER - YOGA SUTRAS de PATANJALI, Último episódio de 5...

4 - O ESSENCIAL - YOGA SUTRAS de PATANJALI, quarto episódio, de 5. Ana ...

3 - DISCERNIMENTO - YOGA SUTRAS de PATANJALI, terceiro episódio, de 5. ...

2 - DISCIPLINA E DESAPEGO - YOGA SUTRAS de PATANJALI, segundo episódio, ...

1 - O RECOLHIMENTO DE CITTA - YOGA SUTRAS de PATANJALI, primeiro episódi...

NAGARJUNA e os conselhos de um sábio amigo - João Paulo Martins

4 CONTOS TRADICIONAIS DA ANTIGA ÍNDIA - Filosofia dos Vedas aplicada à Vida

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

A MÚSICA ESPÍRITA. (Paris, grupo Desliens, 9 de dezembro de 1868, médium, Sr. Desliens.) Recentemente, na sede da Sociedade Espírita de Paris, o Presidente fez-me a honra de pedira minha opinião sobre o estado atual da música e sobre as modificações que poderiam me trazer a influência das crenças espiritas. Se não acedi em seguida a esse benevolente e simpático apelo, crede bem, senhores, que só uma causa maior motivou a minha abstenção. Os músicos, ai! são homens como os outros, mais homens talvez, e, a esse titulo, são falíveis e pecáveis. Eu não fui isento de fraquezas, e se Deus me fez a vida longa a fim de dar o tempo de me arrepender, a embriaguez do sucesso, a complacência dos amigos, as adulações dos cortesãos, freqüentemente, me arrebataram o meio. Um maestro é uma força, neste mundo onde o prazer desempenha um papel tão grande. Aquele cuja arte consiste em seduzir o ouvido, em abrandar o coração, vê muitas armadilhas serem criadas sob seus passos, e ele nelas cai, o infeliz! Ele se embriaga com a embriaguez dos outros; os aplausos lhe tapam os ouvidos, e ele vai direto ao abismo sem procurar um ponto de apoio para resistir ao arrastamento. No entanto, apesar de meus erros, tinha fé em Deus; acreditava na alma que vibrava em mim, e, livre de sua carriola sonora, depressa se reconheceu no meio das harmonias da criação e confundiu sua prece com aquelas que se elevam da Natureza ao infinito, da criatura ao ser incriado!... Estou feliz pelo sentimento que minha vinda provocou entre os espíritas, porque foi a simpatia que a ditou, e, se a curiosidade de início me atraiu, é ao meu reconhecimento que devereis a minha apreciação da pergunta que me foi colocada. Eu estava lá, pronto para falar, crendo tudo saber, quando meu orgulho caindo desvendou-me a minha ignorância. Fiquei mudo e escutei; retornei, e me instruistes, e, quando às palavras de verdade emitidas por vossos instrutores se juntaram a reflexão e a meditação, disse a mim mesmo: O grande maestro Rossini, o criador de tantas obras-primas segundo os homens, não fez, ai! senão engrenar algumas das pérolas as menos perfeitas do escrínio musical criado pelo mestre dos mestres. Rossini reuniu as notas, compôs as melodias, provou a taça que contém todas as harmonias; ele ocultou algumas chamas ao fogo sagrado; mas, esse fogo sagrado nem ele, nem os outros criaram! - Nós não inventamos: nós copiamos do grande livro da Natureza e a multidão aplaude quando não tenhamos muito deformado a partitura. Uma dissertação sobre a música celeste!... Quem poderia disto se encarregar! Que Espírito sobre-humano poderia fazer vibrar a matéria em uníssono com essa arte encantadora? Que cérebro humano, que Espírito encarnado poderia dela retiraras nuanças variadas ao infinito?... Quem possui a esse ponto o sentimento da harmonia?... Não, o homem não foi feito para semelhantes condições!... Mais tarde!... bem mais tarde!... À espera, eu virei, logo talvez, satisfazer ao vosso desejo e vos dar a minha apreciação sobre o estado atual da música, e vos dizer as transformações, os progressos que o Espiritismo poderá nela introduzir. - Hoje é muito cedo ainda. O assunto é vasto, já o estudei, mas me extravasa ainda; quando dominá-lo, se, todavia, a coisa for possível, ou melhor, quando eu o tiver entrevisto tanto quanto o estado de meu espírito mo permitir, eu vos satisfarei; mas ainda um pouco de tempo. Se um músico pode sozinho muito falar da música do futuro, deve fazê-lo como mestre, e Rossini não quer falar como escolar. ROSSINI. DISSERTAÇÕES ESPÍRITAS A MÚSICA E AS HARMONIAS CELESTES. Continuação; ver o número de janeiro, p.30. (Paris, grupo Desliens, 5 de janeiro de I869. - Médium Sr. Desliens.) Tendes razão, senhores, de me lembrar minha promessa, porque o tempo, que passa tão rapidamente no mundo do espaço, tem minutos eternos para aquele que sofre sob o aperto da prova! Há alguns dias, algumas semanas, eu contava como vós; cada dia acrescentava toda uma série de vicissitudes às vicissitudes já suportadas, e a taça ia se enchendo piano, piano. Ah! vós não sabeis o quanto um elogio de grande homem é pesado para carregar! Não desejeis a glória; não sejais conhecidos; sede úteis. A popularidade tem os seus espinhos, e, mais de uma vez, me encontrei pisado pelas carícias muito brutais da multidão. Hoje, a fumaça do incenso não me embriaga mais. Eu pairo sobre as mesquinharias do passado, e é um horizonte sem limite que se estende diante de minha insaciável curiosidade. Também, as horas caem por grupos na ampulheta secular, e sempre procuro, sempre estudo, sem jamais contar o tempo escoado. Sim, eu vos prometi; mas quem pode se gabar de ter uma promessa, quando os elementos necessários para cumpri-la pertencem ao futuro? O poderoso do mundo, ainda sob o sopro das adulações dos cortesãos, pode querer mitigar o problema corpo a corpo; mas não era mais de uma luta factícia que se tratava aqui; não havia bravos, barulhentas aclamações para me encorajar e ocultar a minha fraqueza. Era, e é ainda a um trabalho sobre-humano que ataquei; é contra ele que luto sempre, e se espero dele triunfar, não posso no entanto dissimular o meu esgotamento. Estou abatido... agoniado!... repouso antes de explorar de novo; mas, se hoje não posso vos falar do que será o futuro, saberei talvez apreciar o presente: ser crítico, depois ter sido criticado. Vós me julgareis, e me aprovareis se eu for justo, o que tentarei fazer evitando as personalidades. Por que tantos músicos e tão poucos artistas? tantos compositores, e tão poucas de verdades musicais? Ai de mim! é que não é, como se acredita, da imaginação que a arte pode nascer; não há outro senhor e outro criador senão a verdade. Sem ela, nada é, ou não é senão uma arte de contrabando, de imitação, da contrafação. O pintor pode iludir e mostrar o branco, onde ele não colocou senão uma mistura de cores sem nome; as oposições de nuanças criam uma aparência, e foi assim que Horace Vernet, por exemplo, pôde fazer parecer de um branco brilhante um magnífico cavalo baio. Mas a nota não tem senão um som. O encadeamento dos sons não produz uma harmonia, uma verdade, senão se as ondas sonoras se fizerem o eco de uma outra verdade. Para ser músico, não basta mais alinhar as notas sobre uma pauta, de maneira a conservar a justeza das relações musicais; somente assim se consegue produzir ruídos agradáveis; mas é o sentimento que nasce sob a pena do verdadeiro artista, é ele que canta, que chora, que ri... ele assobia na folhagem com o vento agitado; ele pula com a vaga espumante; ele ruge com o tigre furioso!... Mas para dar uma alma à música, para fazê-la chorar, rir, uivar, é preciso em si mesmo ter sentido estes diferentes sentimento, de dores, de alegria, de cólera! É o riso nos lábios e a incredulidade no coração que personificareis um mártir cristão? Será um cético de amor que fará um Romeu, uma Julieta? É um boêmio negligente que criaria a Margarida de Fausto? Não! É preciso a paixão inteira àquele que faz vibrar a paixão!... E eis porque, quando se enegrece tantas folhas, as obras são tão raras e as verdades excepcionais: é que não se crê, é que a alma não vibra. O som que se ouve é o do ouro que tine, do vinho que crepita!... A inspiração é a mulher que se compõe uma beleza mentirosa; e, como não se possui senão os defeitos e as virtudes maquilados, não se produz senão um folheado, senão uma maquilagem musical. Raspai a superfície, e logo tereis encontrado o calhau. ROSSINI. (17 de janeiro de 1869. - Médium, Sr. Nivard.) O silêncio que guardei sobre a pergunta que o Mestre da Doutrina Espírita me dirigiu foi explicado. Era conveniente, antes de abordar esse difícil assunto, me recolher, me lembrar, e condensar os elementos que estavam sob minha mão. Eu não tinha que estudar a música, somente tinha que classificar os argumentos com método, a fim de apresentar um resumo capaz de dar a idéia de minha concepção sobre a harmonia. O trabalho, que não fiz sem dificuldade, está terminado, e estou pronto para submetê-lo à apreciação dos espíritas. A harmonia é difícil de definir; freqüentemente é confundida com a música, com os sons, resultante de um arranjo de notas, e das vibrações de instrumentos reproduzindo esse arranjo. Mas a harmonia não é isto, não mais do que a chama não é a luz. A chama resulta da combinação de dois gases; ela é tangível; a luz que ela projeta é um efeito dessa combinação, e não a própria chama: ela não é tangível. Aqui, o efeito é superior à causa. Assim o é na harmonia; ela resulta de um arranjo musical, é um efeito que é igualmente superior à sua causa: a causa é brutal e tangível; o efeito é sutil e não é tangível. Pode-se conceber a luz sem chama e compreende-se a harmonia sem música. A alma está apta para perceber a harmonia fora de todo concurso fora de instrumentação, como ela está apta a ver a luz fora de todo concurso de combinações materiais. A luz é um sentido íntimo que a alma possui; quanto mais esse sentido está desenvolvido, melhor ela percebe a luz. A harmonia é igualmente um sentido intimo da alma: ela é percebida em razão do desenvolvimento desse sentido. Fora do mundo material, quer dizer, fora das causas tangíveis, a luz e a harmonia são de essência divina; elas são possuídas em razão dos esforços que se fez para adquiri-las. Se eu comparo a luz e a harmonia, é para melhor me fazer compreender, e também porque essas duas sublimes alegrias da alma são filhas de Deus, e, por conseqüência, são irmãs. A harmonia do espaço é tão complexa, ela tem tantos graus que conheço, e muito mais ainda que me estão ocultos no éter infinito, que aquele que está colocado a uma certa altura de percepção, é como tomado de admiração contemplando essas harmonias diversas, que constituiriam, se estivessem reunidas, a mais insuportável cacofonia; ao passo que, ao contrário, percebidas separadamente, elas constituem a harmonia particular a cada grau. Essas harmonias são elementares e grosseiras nos graus inferiores; elas levam ao êxtase nos graus superiores. Tal harmonia que ofende um Espírito de percepções sutis arrebatam um Espírito de percepções grosseiras; e, quando é dado ao Espírito inferior se deleitar nas delícias das harmonias superiores, o êxtase o toma e a prece entra nele; o arrebatamento o leva às esferas elevadas do mundo moral; ele vive de uma vida superior à sua e gostaria de continuar a viver sempre assim. Mas, quando a harmonia cessa de penetrá-lo, ele desperta, ou, querendo-se, ele adormece; em todos os casos, retorna à realidade de sua situação, e nos lamentos que deixa escapar por ter descido, se exala uma prece ao Eterno, para pedir a força de revigorar-se. É para ele um grande motivo de emulação. Não tentarei dar a explicação dos efeitos musicais que o Espírito produz agindo sobre o éter; o que é certo é que o Espírito produz os sons que quer, e que não pode querer o que não sabe. Ora, pois, aquele que compreende muito, que tem em si a harmonia, que dela está saturado, que goza ele mesmo de seu sentido íntimo, daquilo nada impalpável, dessa abstração que é a concepção da harmonia, age quando quer sobre o fluido universal que, instrumento fiel, reproduz o que o Espírito concebe e quer. O éter vibra sob a ação da vontade do Espírito; a harmonia que este último traz em si se concretiza, por assim dizer; ela se exala doce e suave como o perfume da violeta, ou ela ruge como a tempestade, ou ela brilha como o raio, ou ela se lamenta como a brisa; ela é rápida como o relâmpago, ou lenta como a nuvem; quebrada como um soluço, ou unida como uma relva; é descabelada como uma catarata, ou calma como um lago; ela murmura como um riacho ou estoura como uma torrente. Ora tem a aspereza agreste das montanhas e ora a frescura de um oásis; ela é alternativamente triste e melancólica como a noite, feliz e alegre como o dia; é caprichosa como a criança, consoladora como a mãe e protetora como o pai; ela é desordenada como a paixão, límpida como o amor, e grandiosa como a Natureza. Quando ela está neste último termo, se confunde com a prece, glorifica a Deus, eleva ao arrebatamento aquele mesmo que a produz ou a concebe. Ó comparação! Comparação! Por que é preciso ser obrigado te empregar! Porque é preciso dobrar-se às necessidades degradantes e emprestar, à natureza tangível, imagens grosseiras para fazer conceber a sublime harmonia na qual o Espírito se deleita. E ainda, apesar das comparações, não se pode fazer compreender esta abstração que é um sentimento quando ela é causa, e uma sensação quando se torna efeito. O Espírito que tem o sentimento da harmonia é como o Espírito que tem a aquisição intelectual; eles gozam constantemente, um e o outro, da propriedade inalienável que acumularam. O Espírito inteligente, que ensina sua ciência àqueles que ignoram, sente a felicidade de ensinar, porque sabe que faz felizes aqueles que ele instrui; o Espírito que faz ressoar o éter dos acordes da harmonia que está nele, sente a felicidade de ver satisfeitos aqueles que o escutam. A harmonia, a ciência e a virtude são as três grandes concepções do Espírito: a primeira o arrebata, a segunda o esclarece, a terceira o educa. Possuídas em suas plenitudes, elas se confundem e constituem a pureza. Ó Espíritos puros que as contendes! descei às nossas trevas e iluminai a nossa marcha; mostrai-nos o caminho que haveis tomado a fim de que sigamos os vossos rastros! E quando penso que esses Espíritos, dos quais posso compreender a existência, são seres finitos, átomos em face do Senhor universal e eterno, minha razão fica confundida pensando na grandeza de Deus, e da felicidade infinita que ele goza em si mesmo, pelo único fato de sua pureza infinita, porque tudo o que a criatura adquire não é senão uma parcela que emana do Criador. Ora, se a parcela chega a fascinar pela vontade, a cativar e arrebatar pela suavidade, a resplandecer pela virtude, que deve, pois, produzir a fonte eterna e infinita de onde ela é tirada? Se o Espírito, ser criado, chega a haurir em sua pureza tanta felicidade, que idéia deve-se ter daquela que o Criador haure em sua pureza absoluta? Eterno problema! O compositor que concebe a harmonia, a traduz na grosseira linguagem grosseira chamada a música; concretiza a sua idéia, escreve-a. O artista estuda a forma e pega o instrumento que deve lhe permitir exprimir a idéia. O ar posto em movimento pelo instrumento, leva-a ao ouvido que a transmite à alma do ouvinte. Mas o compositor foi impotente para exprimir inteiramente a harmonia que concebia, por falta de uma linguagem suficiente; o executante, a seu turno, não compreendeu toda a idéia escrita, e o instrumento indócil do qual se serve não lhe permite traduzir tudo o que compreendeu. O ouvido é ferido pelo ar grosseiro que o cerca, e a alma recebe, enfim, por um órgão rebelde, a horrível tradução da idéia eclodida na alma do maestro. A idéia do maestro era seu sentimento íntimo; embora deturpada pelos agentes da instrumentação e da percepção, no entanto, ela produz sensações naqueles que os ouvem traduzir; essas sensações são a harmonia. A música as produziu: elas são os efeitos desta última. A música é posta a serviço do sentimento para produzir a sensação. O sentimento no compositor é a harmonia; a sensação no ouvinte é também a harmonia, com esta diferença de que ela é concebida por um e recebida pelo outro. A música é o médium da harmonia; ela a recebe e ela a dá, como o refletor é o médium da luz, como tu és o médium dos Espíritos. Ela a torna mais ou menos deturpada segundo seja mais ou menos executada, como o refletor reenvia mais ou menos bem a luz, segundo ele seja mais ou menos brilhante e polido, como o médium expressa mais ou menos os pensamentos do Espírito, conforme seja ele mais ou menos flexível. E agora que a harmonia está bem compreendida em seu significado, que se sabe que ela é concebida pela alma e transmitida à alma, compreender-se-á a diferença que há entre a harmonia da Terra e a harmonia do espaço. Entre vós, tudo é grosseiro: o instrumento de tradução e o instrumento de percepção; entre nós, tudo é sutil: tendes o ar, nós temos o éter; tendes o órgão que obstrui e vela; entre nós, a percepção é direta, e nada a vela. Entre vós, o autor é traduzido: entre nós, ele fala sem intermediário, e na língua que exprime todas as concepções. E, no entanto, essas harmonias têm a mesma fonte, como a luz da lua tem a mesma fonte que a do sol; do mesmo modo que a luz da lua é o reflexo da do sol, a harmonia da Terra não é senão o reflexo da harmonia do espaço. A harmonia é tão indefinível quanto a felicidade, o medo, a cólera: é um sentimento. Não se a compreende senão quando se a possui, e não se a possui senão quando se a adquire. O homem que é alegre não pode explicar a sua alegria; o que é medroso não pode explicar o seu medo; eles podem dizer os fatos que provocam seus sentimentos, defini-los, descrevê-los, mas os sentimentos permanecem inexplicados. O fato que causa a alegria de um não produzirá nada sobre o outro; o objeto que ocasiona o medo de um produzirá a coragem do outro. As mesmas causas são seguidas de efeitos contrários; em física isto não existe, em metafísica isto existe. Isto existe porque o sentimento é a propriedade da alma, e que as almas diferem entre si de sensibilidade, de impressionabilidade, de liberdade. A música, que é a causa segunda da harmonia percebida, penetra e transporta um e deixa o outro frio e indiferente. É que o primeiro está em estado de receber a impressão que a harmonia produz, e que o segundo está num sentido contrário; ouve o ar que vibra, mas não compreende a idéia que lhe traz. Este chega ao tédio e dorme, aquele ao entusiasmo e chora. Evidentemente, o homem que goza as delícias da harmonia é mais elevado, mais depurado do que aquele que ela não pode penetrar; sua alma está mais apta a sentir; ela se desliga mais facilmente, e a harmonia a ajuda a se desligar; ela a transporta e lhe permite ver melhor o mundo moral. De onde é preciso concluir que a música é essencialmente moralizadora, uma vez que leva a harmonia às almas, e que a harmonia as eleva e as engrandece. A influência da música sobre a alma, sobre o seu progresso moral, é reconhecida por todo o mundo; mas a razão dessa influência é geralmente ignorada. Sua explicação está inteiramente neste fato: que a harmonia coloca a alma sob a força de um sentimento que a desmaterializa. Esse sentimento existe em um certo grau, mas ele se desenvolve sob a ação de um sentimento similar mais elevado. Aquele que está privado desse sentimento a ele é levado gradativamente; acaba ele também por se deixar penetrar e se deixar arrastar ao mundo ideal, onde ele esquece, por um instante, os grosseiros prazeres que prefere à divina harmonia. E agora, se se considera que a harmonia sai do concerto do Espírito, disto se deduzirá que se a música exerce uma feliz influência sobre a alma, a alma, que a concebe, exerce também a sua influência sobre a música. A alma virtuosa, que tem a paixão do bem, do belo, do grande, e que a adquiriu da harmonia, produzirá obras-primas capazes de penetrar as almas mais endurecidas e comovê-las. Se o compositor é terra-aterra, como daria a virtude que desdenha, o belo que ignora e o grande que não compreende? Suas composições serão os reflexos de seus gostos sensuais, de sua leviandade, de sua negligência. Elas serão ora licenciosas e ora obscenas, ora cômicas e ora burlescas; elas comunicarão aos ouvintes os sentimentos que o exprimirão, e os perverterão ao invés de melhorá-los. O Espiritismo, em moralizando os homens, exercerá, pois, uma grande influência sobre a música. Ele produzirá mais compositores virtuosos, que comunicarão suas virtudes fazendo ouvir suas composições. Rir-se-á menos, chorar-se-á mais; a hilaridade dará lugar à emoção, a fealdade dará lugar à beleza e o cômico à grandeza. De um outro lado, os ouvintes que o Espiritismo terá dispostos a receberem facilmente a harmonia, sentirão, na audição da música séria, um encanto verdadeiro; eles desdenharão a música frívola e licenciosa que se apodera das massas. Quando o grotesco e o obsceno forem deixados pelo belo e pelo bem, os compositores dessa ordem desaparecerão; porque, sem ouvintes, eles não ganharão nada, e é para ganhar que eles se sujam. Oh! sim, o Espiritismo terá influência sobre a música! Como poderia sê-lo de outro modo? Seu advento mudará a arte, em depurando-a. Sua fonte é divina, sua força o conduzirá por toda a parte onde houver homens para amar, para se elevar e para compreender. Tornar-se-á o ideal e o objetivo dos artistas. Pintores, escultores, compositores, poetas pedir-lhe-ão suas inspirações, e ele as fornecerá, porque é rico, porque é inesgotável. O Espírito do maestro Rossini, numa nova existência, retornará para continuar a arte que ele considera como a primeira de todas; o Espiritismo será o seu símbolo e o inspirador de suas composições. ROSSINI.

História da Sociedade Parisiense e Revista Espírita - Enrique Baldovino